O estilo manuelino é considerado por muitos, como uma derivação do gótico final com influências expansionistas, mudejares, e heráldicas. O manuelino distinguia-se assim pelas diferentes correntes arquitectónicas.
A pormenorização detalhada das representações naturalistas, expressam-se por ornamentações de carácter realista, onde se pode encontrar em muitas obras importantes do manuelino o uso exuberante e frequente da demonstração vegetalista.
A Janela da Sala do Capitulo do Convento de Cristo, em Tomar, Mosteiro dos Jerónimos, arcada do claustro do Mosteiro da Batalha e ainda a Torre de Belém, são todas grandes obras do estilo manuelino, onde é frequente a presença do vegetalismo.
Os artistas Portugueses tinham como principal preocupação distinguir o que era arte nacional, e arte estrangeira, procuravam criar o novo e o diferente, utilizando diferentes elementos inspirados nas suas viagens eram então assim utilizados como elementos decorativos.
Os Portugueses tinham uma grande sensibilidade no que dizia respeito a imagens sacras, mas em particular á imagem da Virgem, que depois de transformada por D. Manuel I foi considerada como um símbolo régio.
